quarta-feira, janeiro 02, 2008

OI, GENTEEEEEE!!!

Ai, mas que delícia estar aqui com vocês estanoite!...

Vocês nem sabem a maravilha de atração que eu trouxe pra vocês nesteprograma!

Eles são muito GRACINHAS, só vocês vendo!

Eles defendem a gente que é uma beleza, lá fora... eles, sim é que sãoexemplos de brasileiros! Uma lindeza!

São sete homens e três mulheres... aliás, tem cada gato, ali... o Robertoque me desculpe... aliás, Roberto... você também é uma gracinha, mas eles sãomais, porque eles vieram aqui no meu programa!

E as meninas também são lindas de viver! Só vocêsvendo!

Eles são os CÁLTCHAR...UÊNGIS!!!... ah, não sei como é que se falaisso!...

Eles vêm aqui nos próximos blocos! Você vai perder?NANANINANANINANA-NÃO!...

Mas pra ver, vai ter que vir aqui, ó:

CULTURE RANGERS REVOLUTIONS

Beijão, GRACINHAS!

ForHebe Amargo

domingo, novembro 11, 2007

Resenha Crítica - UM AMOR PARA RECORDAR


Título: Um Amor Para Recordar
Título original: A Walk To Remember
País de Origem: EUA
Produção: Denise di Novi Lowry, E. K. Gaylord II, Bill Johnson, Casey La Scalla, Edward L. McDonnell
Distribuição: DiNovi Pictures, Pandora Productions / Europa Filmes (Brasil)
Diretor: Adam Shankman
Roteiro: Karen Janszen - baseado n livro "A Walk To Remember", de Nicholas Sparks
Data de estréia: 2002
Data de estréia no Brasil: 2003


Elenco:
SHANE WEST (Landon),
MANDY MOORE(Jamie),
PETER COYOTE (Pastor Sullivan),
DARYL HANNAH (Mãe de Landon)




A gangue de Landon


Uma típica história americana onde há o garoto popular e malvado e a garota boazinha.
Esse seria mais um roteiro chato para mais uma história repetitiva de filmes com adolescentes, mas “Um amor para recordar” traz um toque de magia que acaba prendendo e encantando aqueles que o assistem.
Landon Carter (Shane West) faz parte do grupo de jovens mais populares do colégio. Gosta de fazer gozações com os outros, e logo nas primeiras cenas do filme se mete em confusão, vai preso e para não ser expulso do colégio, o diretor lhe dá tarefas extras, como limpar a escola, dar aulas a crianças carentes e participar das aulas de teatro.


Mandy Moore e Shane West


Jamie Sullivan (Mandy Moore) é uma garota doce que anda sozinha pelos corredores do colégio. É gozada pela turma de Landon por usar o mesmo suéter desde pequena. Religiosa, canta no coral da igreja que seu pai é pastor, dedicada, estuda muito, dá aulas a crianças carentes e participa do teatro da escola.
Landon e Jamie acabam tendo que trabalhar juntos em algumas coisas como as aulas e o teatro, no teatro ele é escolhido para o papel principal na peça e, aquela Jamie que antes era caçoada por ele, agora é procurada para ajudá-lo a decorar suas falas. Jamie diz que vai ajudá-lo com apenas uma condição, que Landon não se apaixone por ela.


Shane West e Mandy Moore


Eles passam a se encontrar na escola, nas aulas de teatro, na ajuda com as crianças e depois da escola para os ensaios.
Landon, no começo, tenta esconder de seus amigos os encontros com Jamie, mas isso é só uma questão de tempo para que ele perceba o quanto se apaixonou por ela.


Mandy Moore e Shane Wes


Ambos estão apaixonados um pelo outro e acabam assumindo o namoro. Jamie tem uma numeração com todas as coisas que ela tem que fazer na vida e Landon começa a ajudá-la a realizar.
Tudo parecia perfeito, mas Jamie guardava um segredo muito importante que iria modificar tudo.
Daqui pra frente não posso mais comentar nada, só quem assistir saberá o desfecho.


Mandy Moore, Peter Coyotte e Shane West


Um filme lindo que trata das crenças em Deus e no amor verdadeiro. Assistam e apaixonem-se também.

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Nina


domingo, novembro 04, 2007

Resenha Crítica - GREATEST HITS


Álbum: Greatest Hits
Artista: Spice Girls

Gravadora: Virgin/EMI
Data de lançamento (Inglaterra): 12/11/2007
Data de lançamento no Brasil: 09/11/2007


Fonte: The Sun Online

Victoria Beckham - Esquelética, EU?

A não ser que você tenha passado os últimos meses em alguma cratera do ex-planeta Plutão (não, Plutão não é mais um planeta...), já deve saber que as Spice Girls retornaram, num dos segredos mais mal-guardados da história do showbiz, pra o que elas dizem ser "uma turnê de agradecimento aos fãs". Logicamente, junto com tal agradecimento, um cachezinho vai bem, e a Virgin, capenguésima gravadora das meninas, também aproveitou pra ganhar algum cascalho com a "novidade". Vem aí o tão aguardado "Greatest Hits".

Após sete anos sem lançar um álbum (dez, se contarmos com o grupo como um quinteto), as "meninas", hoje mais para azeitonas do que para pimentas, gravaram duas músicas para colocar no álbum e aumentar as chances de venda com o público exigente e canguinha, que se recusa a comprar cd com músicas que já apareceram em outros cds. Então, concentrar-me-ei nestas duas, primeiro:

Fonte: www.thespicegirls.com

Mel B - AIN, eu tenho que treinar pro Dancing With The Stars...

A primeira, "Headlines (Friendship Never Ends)", já foi anunciada como a "Canção do Retorno", divulgada e tudo o mais (o clipe deve estrear em searas brasileiras mais tarde, no global "Fantástico"). A canção é um divisor... de fãs. Há pelo menos quatro categorias de fãs-das-Spice: aqueles que amaram a canção, e não sabem como elas passaram tanto tempo sem lançar algo assim; a segunda categoria, que esperava mais, mas deixa passar sópor elas terem retornado; a terceira, que achou a canção muito fraca para ser um single, e a quarta, que simplesmente odiou a canção, e não vai mais comprar o álbum. Francamente, que TIRO NO PÉ é essa música! Após a primeira audição, a sensação é de "depois de sete anos, elas me voltam com ISSO?" Embora não seja um desastre (total), "Headlines" ganha de longe o prêmio de "pior single das Spice Girls". É uma balada fraca e sem um ritmo preciso, quase entediante (tirando o rompante cômico de Melanie C no meio da canção). Lá se vão os tempos em que as baladas delas eram as canções mais esperadas... O vídeo também não é grandes coisas (as fotos desse post são do clipe.)

Fonte: www.thespicegirls.com

Emma - Será que a babá tá cuidando direito do meu bebê? Será que eu tô muito gorda no vídeo?...

A segunda canção, "Voodoo", é a clássica "canção Spice". Energética, dançante, pra cima. Perdão... elas precisavam, MESMO, lançar "Headlines"? Para felicidade dos fãs (que foram unânimes com a segunda canção, até agora), a EMI já divulgou que ela também será um single. Menos mal... Se este for, realmente, o último álbum delas, elas pelo menos terminarão com uma nota decente.

A lista de canções é enxuta. Quinze faixas, o normal para um greatest hits. Na verdade, são todos os singles delas, reunidos. Foram dez, dois deles "duplo-lado A". Uma leve polêmica é a faixa-extra, que não foi um single: "Move Over", que lançou a famosa propaganda da PEPSI (lembram da "Generation Next"? Veio desta música!). Como "Move Over" é uma das favoritas dos fãs, não houve tanto problema, mas todos lembram que a PEPSI lançou um single promocional da faixa "Step To Me", que não foi lançado em nenhum álbum (excetuando-se a versão japonesa de "Spiceworld"), e acabou de fora deste "greatest hits".

Fonte: www.thespicegirls.com

Mel C - Ninguém comprou meus cds, agora me aguentem aqui!!! Será que essa turnê vai demorar muito?

O perigo de um álbum assim é ver que, em muitos casos, as músicas se encaixam em seus álbuns originais e talvez funcionem como canções-solo para trabalho em rádio e tv. Mas ao se juntar com outras canções, feitas para outros trabalhos, talvez não se "casem". Não é o caso deste cd. "Spice" e "Spiceworld" seguiram a mesma linha de pop semi-descerebrado, com uma leve diferença entre ambos - a exploração do som latino no segundo álbum, em detrimento do r&b do primeiro. Mas de "Wannabe" e "Viva Forever", as canções formam um novo álbum, coeso e seguro. E de puro prazer pop, também. "Holler" e "Let Love Lead The Way" são meio que os patinhos-fora-d'agua daqui. Indefectível som Spice, sim, mas o som das meninas como quarteto torna evidente que, sem Geri, as coisas não iam muito bem pra elas. E para o final, originalidade das originalidades, "Goodbye". mais uma vez, "Goodbye" terminando um cd. mais claro de que elas terminarão aí, impossível.

Outra coisa que chama a atenção é como as canções envelheceram bem! Os três primeiros singles, "Wannabe", "Say You'll Be There" e "2 Become 1" ainda são os puros clássicos pop que anunciaram ser na época de seu lançamento, e a disco groove de "Who Do You Think You Are?" é a perfeição, assim como a vibe jazzística de "Too Much" e a beleza lírica da hispânica "Viva Forever". "Spice Up Your Life" continua com seu poder de fogo incomparável. É uma canção contagiante e animada que conseguiu o feito de resistir a dez anos de lançamento. "Move Over" será lembrada como a canção de uma geração - OK, não um belo exemplo de geração, mas ainda assim, é algo grande pra uma simples canção. "Mama" e "Let Love Lead The Way" passam meio despercebidas no meio de tudo, mas são as bombas de sacarina do cd, disparado. "Stop", o "malfadado" single que não foi #1, também não é uma má escolha para tal. É uma charmosa homenagem aos grandes grupos de garotas da Motown, especialmente as Supremes, favoritas de Emma. "Holler" é o atestado de que as meninas também sabem lidar com a nova escola do r&b-pop, e fazer bonito. As canções novas (sim, mesmo "Headlines") chegam para adicionar a todo o legado das meninas aos próximos grupos pop que virão que elas ainda estão em boa forma, e que possuem, mais que qualquer outro, o "Poder das 5".

Fonte: www.thespicegirls.com

Geri - Agora quero ver alguém me chamar de gorda!...

Que venha a turnê!

E, eu me rendo:
GIRL POWER!

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Tom

segunda-feira, outubro 15, 2007

Desert Punk: O Anime da MTV


A MTV estreou na última terça-feira, dia 09/10 em sua programação o anime Desert Punk (Sonabouzu). O anime é baseado no manga de Masatoshi Usune, publicado em 1997 pela revista Comic Beam. A série produzida pelos estúdios Gonzo tem 24 episódios.
Desert Punk é exibido de terça à quinta ás 23:30, com reprises aos sábados (no mesmo horário em que a rival PlayTV exibe seu bloco de animes, Otacraze). O anime é exibido no idioma original japonês com legendas em português (o único canal que exibiu animes no idioma original no Brasil foi a extinta Locomotion).
Creio eu que a grande salvadora da pátria seja mesmo a PlayTV que desde que abriu espaço para a animação japonesa mostrou às emissoras que anime dá audiência e está conseguindo trazer de volta os animes para a TV brasileira.

Desert Punk:
Desert Punk é um anime que se passa em um mundo destruído por causa de uma guerra em escala mundial. Nos anos 3000 (aproximadamente), a civilização vivia a "Era da Escuridão", já que a guerra nuclear tinha abalado o mundo todo e a maior parte do planeta Terra era nada mais, nada menos do que um imenso deserto. O protagonista é Kanta Mizuno, conhecido também como o Rebelde do Deserto (ou Desert Punk - daí o nome da série) e vive no deserto de Kanto, que corresponde ao que hoje é o Japão. O Desert Punk tem fama de ser um esperto mercenário, um jovem que sempre termina o que lhe é designado e que usa distintas habilidades para fazê-lo (na maioria das vezes são habilidades caseiras para derrotar os seus inimigos).Durante a série, você vai descobrindo aos poucos uma personalidade bem extrovertida. Kanto é o fruto de uma sociedade brutal adaptada aos tempos difíceis, um mundo em que se passa muitas necessidades e sobrevivem aquelas pessoas que são mais corajosas e ousadas. Em certas ocasiões, o protagonista é enganado por esse tipo de gente, principalmente por ser extremamente azarado e por ter uma atração doente por garotas charmosas. A partir do episódio 12, a história se complica ainda mais, envolvendo personagens que organizam um forte complô para desbancar o governo vigente. Esse trecho da série traz um contexto interessante, cuja reflexão e análise profunda nos leva a repensar os conceitos que baseiam a sociedade moderna, com destaque para os sentimentos de bondade, avareza e vingança.
Leo

quarta-feira, setembro 19, 2007

Like Humans Do

A TV é estranha. Em muitos momentos pode parecer um veículo útil e de prestação de serviços; por outro lado, parece mais um veiculador de mentiras, lorotas, e propagador da discórdia no nosso planeta. E, sinceramente, essa segunda opção parece ser a mais correta. Mas quando o padre Roberto Landell fez no Brasil o primeiro projeto de radiotransmissão de que se tem noticia, em 1893, ele não sabia na zebra que isso ia dar. Portanto, vamos dar um desconto pra ele. Mas não deixa de ser curioso: o aparelho que hoje propaga tudo o que é impuro foi inventado por um padre. Se ele estivesse vivo hoje e tivesse a honra (?) de assistir a programação da TV aberta, certamente ele pensaria que o mundo está perdido e que Deus teria que mandar mais um dilúvio para refazer a humanidade. Ironia? Talvez. E nem quando Assis Chateubriand, paraibano arretado, resolveu trazer a modernidade ao nosso país (mas ela não havia sido criado aqui?), em 1950, sequer imaginava a confusão que isso iria trazer. Algumas pessoas podem ter deduzido que isso só podia dar zebu. Talvez por isso, Hebe Camargo alegou rouquidão e largou a bomba para a Lolita Rodrigues, que foi obrigada a cantar o Hino da Televisão ao vivo, no dia 18 de setembro de 1950. Hoje, Hebe é apresentadora consagrada e Lolita é atriz igualmente reconhecida. Ironia? Talvez. Capão Bonito, interior do interior do estado de São Paulo, 1989. Um homem chega em casa, mete o pé na porta e grita a plenos pulmões: "Pessoal! Finalmente chegou!". Foi aquele alvoroço na pequena casa que abrigava 6 pessoas. Eram os quatro filhos aparvilhados, a mulher inquieta e o marido feliz da vida, carregando duas caixas: uma grande e outra pequena. Na grande, havia um aparelho de TV novinho, último modelo. Na menor, um video-cassete duas cabeças, um luxo àquela época, comprado por financiamento em 6000 e tantas suaves prestações. Instalaram tudo e ficaram maravilhados. Foram até a locadora e pegaram 14 filmes, e fizeram questão de mostrar a sacolinha com o logotipo da locadora. Hoje, três dos filhos são viciados em novela e no programa do João Kleber, a mulher só vê novela porque não tem nada melhor a fazer e o marido dorme às oito da noite, sem sequer ligar o "aparelho último modelo" na sua sala. O quarto filho é um perdido, fanático por cinema e escreve para sites e para um certo blog sobre Sétima Arte que tem nome de música do Queen... Ironia? Talvez. O certo é que os programas de TV, hoje em dia, estão mais para a baixaria gratuita do que para programa. Se a atração de João Kleber for considerado um programa decente, minha avó é bicicleta. E não é só essa atração que está perdida. Algumas tantas que por alguns anos eram considerados "de familia" hoje são o antro de perdição dos jovens incautos. Velhas beatas não permitem que os seus valiosos netos passem em frente ao aparelho com medo de pegarem o grande fenômeno da "bundalização" do Brasil. Sério. Ligue em qualquer horário, em qualquer emissora de canal aberto e conte até 100. Se não aparecer uma bunda, certamente você não ligou o aparelho. Teve uma época pior, no fim do século passado, em que todos os programas tinham bailarinas com a massa glútea balançando pra lá e pra cá, para alegria dos homens, desespero das mulheres desses homens e nojo daqueles que não são chegados. Claro que ainda há canais que se preocupam com o bem estar do telespectador, colocando programas de utilidade púbilca. Mas na minha modesta opinião, eu creio que em um prazo médio de três anos esses programas vão acabar. Falta de audência. Ibope. Quem é que liga para um programa de prestação de serviços, sendo que alguma bailarina de algum grupo de axé baiano está balançando a bunda no Gugu? Ou no Faustão? Isso sem contar o funk... Tudo hoje gira em torno do Ibope, que cresce conforme o estado de baixaria que o programa exibe. Porque você acha que ultimamente o recordista no Ibope é a TV Senado? Quer mais baixaria que isso, assista ao programa de descarrego na Record, depois da meia noite. Quem sabe pode até dar certo, já que a televisão, criada com tanta boa vontade e com boas intenções, está precisando de um exorcismo. E cá entre nós: tudo que é feito com boas intenções acabam criando verdadeiras armas contra a humanidade, como a bomba atômica e o programa de variedades do Gilberto Barros...
Luigi

quarta-feira, agosto 29, 2007

Nanderella

Era uma vez, em um reino muito distante, uma jovem chamada Nanderella. Ela era muito bela e delicada como uma flor, mas infelizmente era escravizada por sua malvada madrasta Liannara e sua irmã adotiva Janaína.

Lia, eu já lavei todos esses pratos... Posso descansar só um pouquinho?

Claro que não! Bwahahahah!!! Você ainda precisa lavar o banheiro.

Mas eu tô cansada...

Isso não é problema nosso, Isaura! Vá lavar o banheiro.

(com uma expressão triste): Tá bom...

Nanda foi lavar o banheiro. Enquanto lavava, a bela jovem mostrava seu talento como cantora de tecnobrega:

Coelhinho, se eu fosse como tu / Tirava a mão do bolso...

Um ratinho pequenino, ouvindo a cantoria, sai do ralo e começa a cantar junto:

E botava lá no...

AAAAAHHHHHH!!! UM RATO!!!! LIAAAAAAAAA!!!

O que tá acontecendo aqui, garota? Que gritaria é essa?

UM RATO, LIA!!!

Afff... Me dá essa vassoura aqui...

Lia levanta a vassoura para matar o rato.

Filha da...

Lia esmaga o rato.

Não acredito que você interrompeu meu sono de beleza por causa disso...

De repente, alguém bate na porta.

Quem será que é, a essa hora?

Lia e Nanda descem as escadas da casa e vão abrir a porta. Elas se surpreendem ao ver que o visitante é Jeff, o mensageiro do príncipe Rodrigo do Cavaco.

Pois não?

Olá! Vim trazer uma mensagem do príncipe Rodrigo.


Os olhos de Nanda brilham.

Príncipe Rodrigo do Cavaco, também conhecido como Cavaqueiro?

próprio! O príncipe convoca todas as moças solteiras do reino para seu Baile Real, que será essa noite, onde ele elegerá uma jovem para ser sua esposa.

Mas que ótima notícia!

Verdade!

Bem, recado dado, até mais.

Jeff dá as costas e vai embora. Lia fecha a porta.

Ain, mal posso esperar para ir ao baile...

Você não vai. Bwahahahaaha!!!

Mas... por que não?

Porque quanto menos barangas forem, mais chances eu ou a minha filha temos de pegar o bofe. Príncipe pagodeiro, então, ganha ainda mais dinheiro! E nem precisa ser bonito! Basta aparecer no Faustão, que vira a criatura mais linda do mundo!

Nanda fica triste e volta a lavar o banheiro.

De noite, Lia e Janaína se preparavam para ir ao baile. Nanda as leva até a porta.

Tchau, divirtam-se... (falando desanimada)

Você não! Aproveite para lavar nossas roupas. Bwahahahahah!!!

Isso mesmo, Nanderella. Hahaha!!! Ai, mamãe! Você não sabe quem vai ao baile! Eu andei pesquisando pelos meus 1234567890 contatos do meu celular e descobri que a prima da vizinha da avó da contadora do bisavô do avô paterno da colega de classe do primo da tia vizinha da irmã daquela menina que foi Miss Brazil, que é...

Ai, minha filha linda... você sabe que eu lhe amo mais que tudo na vida e menos do que a mim mesma... mas CALE A BOCA!!! E só abra depois que casar como príncipe!

Ai, mamãe...

E você, Nanda, depois de lavar as roupas, enxugue-as todas!

Mas já é de noite!

Problema seu! Bwahauauahuahuaha – Tchauzinho!

As duas saíram para o baile e Nanda começou a chorar.

Mas como eu queria ir ao baile...

De repente, uma luz muito forte (mais forte que aquele episódio do Pokémon que causou ataques epiléticos nas crianças japas) apareceu em frente a Nanda. Era Fabinho, o fado padrinho.

Olá, Nanderella! Eu sou o seu fado padrinho.

Meu fado padrinho? Como assim?

Eu vim até aqui para te ajudar a ir ao baile, com a minha magia.

Ah, é? Que notícia maravilhosa!

Pois bem, então se prepara para receber a magia – espero que o truque que os professores de Hogwarts me ensinaram sirvam mesmo!

Fabinho começou a tocar um tambor.

BARACURA EEEEEHHHH CAMACURAAA AHHHHH DE OLAHHHHH

Vixe, e é macumba, é?

De repente, o vestido de Nanda se transformou em um lindo vestido brilhante VERSACE e suas sandálias de tira de couro em sapatos de cristal MANOLO BLAHNIK.

Eu tô linda!

Sim, mas lembre-se que a minha magia só dura até a meia-noite, porque eu ainda sou de menor e estou na escola de magia! Depois disso tudo volta ao normal.

Tá bom! (fado padrinho fuleiro...).

Nanda sai de casa junto com Fabinho.

Para ajudar você a chegar lá mais rápido eu vou transformar essa batata RUFLES em uma carruagem.

Fabinho apontou sua varinha para a batata e ela se transformou em um PUNTO.

UAU! O CARRO QUE FAZ ACONTECER!!! Me dei bem, aí!!! Será que preciso de príncipe, ainda?

Precisa, sim, que a estória tem que continuar!

Ah, tá bom!

Agora, o cavaleiro.


Fabinho apontou sua varinha para um gato de rua e o transformou em Leo, o motorista.

Ih! Legal! Virei gente.


Leve a princesa para o castelo do príncipe Rodrigo, onde está acontecendo o baile de máscaras.

Pode deixar. Vamo lá, gata.

Vamos.

Leo abriu a porta do carro para Nanda.

Minha hora de pilotar essa máquina!

E lá partem para o castelo.

[ATENÇÃO GAROTADA: BOZO, O PALHAÇO, NÃO DIRIGIA QUANDO ERA DE MENOR E VOCÊS TAMBÉM NÃO DEVEM. NÃO SIGAM O EXEMPLO DO LEO]


No castelo, o príncipe Rodrigo estava entediado por não encontrar nenhuma jovem de seu interesse.


Que droga! Nenhuma garota daqui é legal...

Tom, o tutor de Rodrigo já estava muito preocupado.

Príncipe Rodrigo do Cavaco, você precisa arrumar logo uma esposa para poder assumir o trono e reinar, sem esquecer de dar a descarga!

Eu já sei, mas mesmo assim, nenhuma mexeu com meu jeito moleque.

MAMINIIIIINU! Ainda tenho que aturar isso...

De repente, a atenção do príncipe se volta para a linda jovem que acabou de entrar, Nanderella.

Que gata!

Rodrigo se aproxima de Nanda.

Quer dançar comigo?

Nanda fica muito emocionada, nem acredita que o príncipe estava chamando-a para dançar...

Adoraria.


Os dois começam a dançar no centro do baile.


De longe, Lia e Janaína olhavam com inveja.


Quem é essa garota?


Não sei, ela me é familiar, mas o vestido me confundiu.

De repente, o relógio anunciou meia-noite.


Oh, não! (Pensando: O príncipe não pode me ver feia e sem maquiagem).


Nanda sai correndo, Rodrigo vai correndo atrás dela.


Enquanto Nanda descia as escadas, o príncipe chamava por ela.


Linda jovem, espere!


(Ai, saco!) Não posso, príncipe! Mamãe briga comigo se eu chegar tarde! Ela é braba!


Nanda pára, vai para perto de Rodrigo e tira um de seus sapatos. Ela o entrega e sai correndo.


O príncipe olha sem entender nada.

No dia seguinte, o príncipe Rodrigo foi com sua tropa para testar o sapato em todas as mulheres do reino. Até que chegou na casa da Nanda.

TH, seu braço direito, estava acompanhando-o, ajudando as garotas a experimentarem o sapatinho.

TH olha para Lia.


Experimente o sapatinho...

Lia coloca o pé no sapato, mas não coube.

Não é você não, moça...
Era a vez de Janaína experimentar. Seu pé também são coube.

Também não é você, doutora...

Até que finalmente chegou a vez de Nanda.

Ih! Coube! É ela príncipe!!! Ela é a sua noiva.


Nanda ficou muito feliz, diferentemente de Lia e Janaína, que estavam se mordendo de raiva.

Você é a minha noiva! Vamos nos casar e viver felizes para sempre no meu castelo, vivendo de ouvir Katiguelê e Calypso!

Só se for agora!


Luiz, o motorista do príncipe, que até então acompanhou tudo em silêncio, se aproximou de Lia.

És bela como um MP4 FOSTON, À VENDA NAS MELHORES LOJAS DE PRODUTOS ELETRONICOS DE SUA CIDADE.

Lia fica muito emocionada com a cantada.

Não gostaria de entrar para tomar uma xícara de café?

Não seria muito incômodo?

Claro que não...

Os dois entraram na casa.

Janaína ficou super revoltada.

Droga! Só eu que terminei sozinha... Ai, ui, ai! Meu celular ta vibrando! AINNN!!! É o meu paquera lá da festa junina!!! hihihihiiiiihih

Nanda e Rodrigo se casaram no dia seguinte e viveram felizes para sempre... Ou quase isso... Er, mais ou menos...

Btzzzzz!!! HORA DE ACORDAR!!! HORA DE ACORDAR!!! HORA DE ACORDAR!!!

Hã? O quê? Era só um sonho? Eu tava tendo o melhor sonho da minha vida e o robô me acordou? BUÁAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

Btzzzz!!! Btzzzzz!!! ALAGAMENTO! ALERTA! ALAGAMENTO!

De longe um ratinho pequenino observava a cena

Se ferrou!!! HAHAHAHAHAHA!!!

FIM

domingo, agosto 19, 2007

Resenha Crítica - CÃO SEM DONO

Fonte do cartaz: http://cinerosebudd.files.wordpress.com

Título: Cão Sem Dono
País de Origem: Brasil
Produção: Bianca Villar
Distribuição: Downtown Filmes
Diretor: Beto Brant e Renato Ciasca
Roteiro: Marçal Aquino, Beto Brant e Renato Ciasca - adaptado do livro "Até O Dia Em Que O Cão Morreu", de Daniel Galera
Data de estréia: 11/05/2007


Elenco:
JULIO ANDRADE (Ciro),
TAINÁ MÜLLER (Marcela),
LUIZ CARLOS V. COELHO (Elomar),
MARCOS CONTRERAS (Lárcio),
JANAÍNA KREMER (Ana),
ROBERTO OLIVEIRA (Pai),
SANDRA POSSANI (Mãe),
CHURRAS, o Cachorro



Fonte: http://www.caosemdonopoa.com

Julinho Andrade e Churras


A vida nos prega muitas peripécias... planos podem ser alterados, estilos podem ser mudados... mas será que poderíamos passar a vida sem alguém do lado, feito um "cão sem dono"? Esta foi a pergunta que mais me fiz durante todos os 82 minutos do novo filme de Beto Brant.


Tudo começa com o jovem Ciro. recém-formado em Literatura, enfrenta a barra de não conseguir um emprego como tradutor. Um belo dia, um cachorro o segue até em casa, e se torna seu companheiro.


E assim, ele vai levando a vida, encontrando trabalhos esporádicos (hoje em dia, a realidade editorial é bem difícil, não é qualquer um que consegue um trabalho fixo como tradutor regular) e se mantendo com a ajuda dos pais. Sem vínculos e sem crenças. Até o dia em que tudo muda...


Um belo dia, ele conhece Marcela, uma ambiciosa modelo em início de carreira e o que seria só uma noite acaba por se tornar uma enorme releitura de conceitos. Logo Ciro não quer mais ficar só. Logo quer conhecer os amigos de Marcela. Logo quer ficar junto dela sempre. Mas será que duas pessoas de objetivos de vida tão diferentes conseguem se manter juntos?


Apesar do título, Churras (o cachorro que - detalhe - não tem nome até o fim do filme) está longe de ser um grande destaque do filme. Ele mal aparece no filme todo e nem é citado a maior parte do tempo. O filme gira todo em torno de Ciro. Ele que é o "Cão Sem Dono" do filme. Até Marcela aparecer, frise-se bem. Quando Marcela some (ih, lá vou eu contando mais do que devo...), ele logo se percebe irremediavelmente perdido, sem uma "guia".


depois de um tempo matutando bastante o que se vê, a gente percebe que o filme deveria ser arrastado, mesmo. A sacada mais inteligente dele é justamente esta: o arrastado do tempo serve para refletirmos e vermos o quanto Ciro (não seríamos nós todos) é apático e passivo com relação à vida. O filme inteiro segue, e ele não faz realmente NADA pela sua vida, a não ser esperar pelas ações alheias, sem realmente reagir a elas. E todos à sua volta, de um modo ou de outro, se recusam a ser seus satélites (exceção feita, talvez, a Churras). Exatamente como na vida real.


Fonte: http://www.museu.ufrgs.br

Tainá Müller e Júlio Andrade


O elenco é muito bem trabalhado, e Beto Brant (que já havia nos presenteado antes deste filme com "O Invasor") faz um trabalho duro e seco, pessimista, mesmo. Em especial, Tainá Müller e o cachorro Churras brilham (ninguém consegue tirar os olhos dos dois nas cenas em que eles aparecem).O au-au deve ter tido um treinador maravilhoso. Já a Marcela de Müller tem várias nuances bem trabalhadas pela atriz por trás da sua belíssima estampa.


Não li o conto de onde foi tirado o roteiro, mas pelo que pude encontrar na internet, é um texto em primeira pessoa - Ciro deve ser o narrador - e reflexivo, coisa que não dá para se fazer em cinema, a não ser que se use aquelas soluções-chave (sessão de psicanálise, ator falando consigo mesmo ou com a câmera)... Beto Brant optou por uma melhor saída: trazer o espectador PRO LADO de Ciro e deixar que cada um tire suas próprias conclusões através da própria reflexão. Gênio.


Ao final agridoce, vemos sinais de mudança, mas nenhum indício de que elas realmente acontecerão é dado. É algo que também nos é dado para refletir. Nós mesmos nos esforçamos para mudar?


Fonte: http://www.dramafilmes.com.br

Churras


“DEu não quero voltar para a faculdade. Não tenho talento para nada. Mas em poucos anos, tu vai ver, eu vou ter muita grana. Vou comprar um carro e um apartamento, vou conhecer o mundo. Tu não pensa em coisas assim?”



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Tom